SAÚDE,BEM-ESTAR E BELEZA

DICA DE SAÚDE :
  1. ESTEJA SEMPRE DE BEM COM A VIDA.
  2. SORRIA SEMPRE.
  3. AJUDE SEMPRE QUE FOR POSSÍVEL.
  4. SEJA SINCERO EM TUDO QUE FIZER EM SUA VIDA.
  5. NUNCA PENSE QUE VC SABE TUDO, POIS ALGUÉM SEMPRE VAI SABER MAIS QUE VC.
  6. TENHA EM MENTE QUE SEUS DIREITOS VÃO ATÉ ONDE COMEÇA OS DIREITOS DO SEU COLEGA, AMIGO ET...
  7. COLOQUE METAS EM SUA VIDA E SIGA ATÉ ALCANÇÁ-LAS.
  8. NUNCA HUMILHE QUE ESTÁ NUMA POSIÇÃO INFERIOR, POIS QUEM HOJE É INFERIOR AMANHÃ PODE SER SEU SUPERIOR.
  9. NUNCA ACEITE PROVOCAÇÕES EM NENHUMA HIPÓTESE.
  10. SIGA ESTAS DICAS QUE SUA VIDA VAI MELHORAR EM 99,9 %



DEZ MANEIRAS DE EVITAR E CONTROLAR A PRESSÃO ALTA



A hipertensão arterial ou, simplesmente, pressão alta é gatilho certo para uma série de males -- e não só aqueles que envolvem o sistema circulatório. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. São pessoas mais sujeitas a sofrer com falhas no coração, nos rins e até no cérebro" explica o cardiologista Enéas Rocco.

A doença é crônica (não tem cura, mas pode ser controlada) e, por isso, é importante fazer exames regulares para detectar como andam seus batimentos cardíacos. Mas atenção: ter pressão alta não é sinônimo de ser hipertenso.

"Para ser considerado hipertenso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal" , diz o médico. Isso porque, momentaneamente, qualquer pessoa está sujeita a uma variação na freqüência cardíaca. Um esforço físico mais intenso ou momentos de estresse, por exemplo, alteram esses números.

Algumas atitudes, no entanto, ajudam não só a prevenir o problema como controlam níveis já elevados de pressão. Confira a seguir uma lista delas e imprima uma marca saudável ao seu dia a dia.

1. Manutenção do peso ideal
- o sobrepeso aumenta dificulta o esforço do coração para conseguir bombear o sangue. Na prática, o músculo é exigido demais. "Como o bíceps de quem levanta peso, o coração de uma pessoa obesa acaba hipertrofiado" , explica o cardiologista. Com um risco: as lesões causadas pelo esforço excessivo podem se tornar irrecuperáveis.

2. Prática de atividade física atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.

3. Redução de sal - o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e alimentos em conserva.

4. Evitar bebidas alcoólicas o álcool em grande quantidade é inimigo feroz da pressão sob controle. Corte as bebidas da sua dieta ou consuma com muita moderação.

5. Dieta saudável gorduras saudáveis e pouco sal são medidas indispensáveis na dieta de quem quer manter o coração saudável. Inclua ainda muitas frutas, verduras e legumes. Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos cortes magros como filé mignon e músculo.

6. Medicamentos se o médico recomendou, não deixe de tomar. Mas nada de sair por aí imitando a receita alheia. Vale lembrar que alguns medicamentos podem elevar a pressão, como os antiiflamatórios e anticoncepcionais, ressalta o cardiologista.

7. Cigarro o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente além de comprometer toda sua saúde. Parar de fumar imediatamente é fundamental , alerta o professor de Cardiologia da Santa Casa de São Paulo, Ronaldo Rosa.

8. Estresse - ele aparece como resposta do organismo às sobrecargas físicas e emocionais, acarretando a hipertensão e doenças do coração. Controle suas emoções e procure incluir atividades relaxantes na sua rotina.

9. Exames médicos avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz.

10. Medir a pressão no mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem fazer isso. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que alerta para esse simples exame como uma forma de prevenir problemas mais sérios. 


http://www.minhavida.com.br/conteudo/1610-10-maneiras-de-evitar-e-controlar-a-pressao-alta.htm



Há diversas teorias sobre as causas da endometriose. A principal delas é que, durante a menstruação, células do endométrio, o revestimento interno do útero, sejam enviadas pelas trompas para dentro do abdômen (cavidade peritoneal).

Há evidências que sugerem ser uma doença genética. Outras sugerem ser uma doença do sistema de defesa. Na realidade, sabe-se que as células do endométrio podem ser encontradas no líquido peritoneal em volta do útero em grande parte das mulheres. No entanto, apenas algumas mulheres desenvolvem a doença. Estima-se que 6 a 7% das mulheres tenham endometriose.

http://www.gineco.com.br/endometriose/causas-endometriose.html

SINTOMAS DA ENDOMETRIOSE


Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade.

Aproximadamente 20% das mulheres têm apenas dor, 60% têm dor e infertilidade e 20% apenas infertilidade.
A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, ou dor pélvica/abdominal à relação sexual, ou dor “no intestino” na época das menstruações, ou, ainda, uma mistura desses sintomas.


http://www.gineco.com.br/endometriose/sintomas-endometriose.html


O que é?

Endometriose é uma doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e que consiste na presença de endométrio em locais fora do útero.

Endométrio é a camada interna (revestimento interno) do útero, que é renovada mensalmente pela menstruação.

Onde se localiza?
Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis (peritôneo).




http://www.gineco.com.br/endometriose/endometriose.html



 MITOS E VERDADES SOBRE GINECOPATIAS


Doenças exclusivas do sexo feminino, as ginecopatias podem comprometer o bem-estar e a qualidade de vida da mulher. Endometriose, síndrome do ovário policístico (SOP) e miomas são apenas alguns exemplos desses transtornos, que merecem atenção e cuidados específicos. A informação é grande aliada nesse processo. Você sabia, por exemplo, que o desejo de ter ou não uma gestação contribui para a escolha terapêutica no tratamento de miomas uterinos?
É o que afirma Vivian Ferreira do Amaral, doutora em Ginecologia e Obstetrícia e professora adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A coordenadora do Ambulatório de Endometriose e Infertilidade da Santa Casa de Curitiba ajuda a responder, na seguinte entrevista, a dúvidas comuns sobre ginecopatias, como se a endometriose tem cura ou mesmo se tratamento de miomas leva à extração do útero.

É verdade que os miomas só aparecem em mulheres acima dos 35 anos?

Os miomas ocorrem em aproximadamente 20% a 30% das mulheres entre 35 a 40 anos de idade.

O mioma deve ser sempre tratado?
O tratamento do mioma uterino é realizado quando há sintomas importantes, como irregularidade menstrual (aumento do fluxo menstrual e/ou do número de menstruações ao mês), dismenorréia (cólica menstrual), dispareunia (dor na relação sexual), dor pélvica, anemia. O esquema terapêutico é indicado conforme os sintomas e o desejo ou não de gestação. Em casos de miomas volumosos, pode ocorrer alteração intestinal e urinária por compressão.

O tratamento do mioma resulta na retirada do útero?
Antes de determinar a conduta terapêutica, os casos devem ser analisados individualmente. O desejo ou não de gestação também contribui para essa escolha. Há tratamentos conservadores e não conservadores. Os primeiros podem ser hormonais orais, injetáveis e o dispositivo intrauterino com levonogestrel, ou cirúrgicos, como a miomectomia histeroscópica, laparoscópicas ou por laparotomia. Outra opção é a embolização das artérias uterinas. Nenhum destes tratamentos visa à retirada do útero e todos visam a melhora da anemia, a redução da hemorragia e do volume uterino, sem impedir que, com o tempo, o(s) mioma(s) cresça(m) novamente.
Já os tratamentos não conservadores ou radicais visam à retirada do útero (histerectomia). São indicados quando não há resposta com os tratamentos conservadores, quando há prole definida, sintomas intensos de dor, hemorragia, anemia e aumento do volume uterino. A histerectomia pode ser realizada por laparotomia (via abdominal) , videolaparoscopia ou por via vaginal, conforme a indicação do ginecologista, o volume uterino e comorbidades.

A endometriose é um impeditivo para a gestação?

Nem sempre. A endometriose pode ocasionar dor pélvica ou infertilidade. Acomete de 10 a 15% de mulheres em idade reprodutiva. Está associada à infertilidade em 20 a 50% dos casos. Quando há dor pélvica, a sua prevalência é de 60 a 70%, em casos assintomáticos de 2% a 20%, e em adolescentes de 20 a 40%. Alguns trabalhos científicos revelam que o tempo de diagnóstico pode levar de 6 a 7 anos, salientando, então, a importância de se consultar regularmente com o ginecologista e expressar os sintomas.

A endometriose tem cura?
Não há tratamento que garanta a cura, mas algumas práticas podem reduzir as chances de recidiva, como a avaliação e a comprovação diagnóstica da endometriose de maneira precoce, o acompanhamento clinico realizado por especialista, as mudanças no estilo de vida, com a adoção de cuidados nutricionais (boa ingestão de fibras e alimentos com ômega 3), atividades físicas aeróbicas – que favorecem a produção de endorfinas (hormônio do bem-estar) –, exercícios de relaxamento, diagnóstico e tratamento de doenças associadas, além de acompanhamento ginecológico adequado.

A metformina, usada no combate à diabetes, pode ser usada contra a síndrome do ovário policístico (SOP)? Realmente funciona?

A metformina é utilizada com boa resposta nos casos de síndrome do ovário policístico associados à resistência à insulina. Para determinar se a medicação é necessária, o ginecologista fará a avaliação clínica. Atualmente, sabe-se que tanto mulheres com sobrepeso e obesidade como as magras podem ter a síndrome do ovário policístico e resistência à insulina. Nem todas as mulheres obesas tem SOP. O hiperandrogenismo também pode estar presente. É muito importante a orientação ginecológica sobre os riscos, no futuro, de diabetes e doença metabólica.

Irregularidade na produção de insulina pelo pâncreas é uma das causada da SOP?

Há diversas teorias relacionadas às causas da SOP. A insulina pode atuar por meio dos seus receptores amplamente distribuídos nos ovários. Parece haver uma predisposição genética nesses mecanismos, pois existem muitas mulheres obesas e com resistência a insulina que não desenvolvem a SOP.

http://www.gineco.com.br/entrevista-com-o-especialista-endometriose/mitos-e-verdades-sobre-ginecopatias
 
 
 
REPOSIÇÃO HORMONAL:QUALIDADE DE VIDA POR MAIS TEMPO
 
 
As mulheres estão vivendo cada vez mais. Segundo a última estimativa divulgada pelo IBGE, de 2009, a expectativa de vida delas era de 77 anos, frente à de 72,6 registrada em 2000. Para aproveitar melhor essa maior longevidade, uma opção é recorrer aos benefícios do tratamento de reposição hormonal, que oferece alívio prolongado aos sintomas do climatério e ajuda a reduzir a incidência de doenças cardiovasculares e de osteoporose, por exemplo.
O médico Ronald Bossemeyer, professor titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), afirma que a melhor maneira de tirar proveito dos efeitos positivos da reposição hormonal é adotando-a logo que começarem os sintomas da menopausa. "Além de estar há um ano sem menstruar, a mulher começa a apresentar ondas de calor, nervosismo, insônia e falta de concentração", explica.

As manifestações começam, em média, aos 50 anos, mas há casos precoces, nos quais a menopausa chega antes dos 40, e tardios, quando ocorre após os 54 anos, ainda de acordo com o ex-presidente da Sociedade Brasileira do Climatério (Sobrac). A partir do diagnóstico, o médico decide qual o melhor tratamento para a paciente.

"Em mulheres com útero, a terapia inclui a reposição diária de estrogênio e progesterona de forma cadenciada, para evitar a proliferação do endométrio nas mulheres que tem útero", completa o Dr. Bossemeyer. Esse cuidado é uma importante arma contra o carcinoma do endométrio, resultado do estímulo do estrógeno sem progesterona, acrescenta o membro titular da Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina.

Já para mulheres que precisaram retirar o útero por algum motivo – como uma doença uterina, por exemplo – é indicada a terapia somente com estrogênio. Saber por quanto tempo se submeter ao tratamento é outra dúvida recorrente entre elas. "O período de indicação varia de mulher para mulher. Ela será mantida enquanto o médico se sentir seguro na prescrição e acompanhamento dos resultados do tratamento", avalia o especialista.

Boa para o coração

Os benefícios da reposição hormonal não se restringem ao controle dos sintomas do climatério. A reposição hormonal também ajuda a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares (sugestão: linkar para: http://www.gineco.com.br/materias-hormonios/terapia-hormonal-amiga-do-coracao). Segundo estudo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 53% das mulheres com mais de 50 anos morrem devido a uma doença cardiovascular.

"Existe um efeito favorável à saúde cardiovascular com o uso adequado de hormônios a partir do momento em que for necessário. Os estrogênios ajudam a combater o acúmulo de gordura nas artérias", afirma. Além disso, associada a uma terapia rica em cálcio, vitamina D e exposição solar adequada, a reposição hormonal mostrou ser eficaz contra a osteoporose.

Mas, mesmo com tantos benefícios, muitas mulheres ainda têm temores injustificados em relação ao tratamento. Um deles associa a terapia ao ganho de peso. Porém, segundo o médico, o verdadeiro responsável pelos quilinhos a mais é o metabolismo basal, que desacelera de 1% a 2% ao ano conforme a mulher vai envelhecendo.

"A ação do hormônio no ganho de peso é mito. A desaceleração do metabolismo favorece o depósito de gorduras, principalmente no abdômen. E isso aumenta o risco de doença cardiovascular, já que o mau colesterol se deposita no endotélio, que deixa de produzir substâncias vasodilatadoras e produz substancias que contraem os vasos e aumentam a pressão arterial", complementa o médico.

Hábitos saudáveis

Para otimizar os efeitos da reposição hormonal, o especialista aconselha a adoção de hábitos de vida mais saudáveis. "É preciso interromper os maus hábitos, como fumo e sedentarismo, e adotar um estilo de vida sadio, com uma alimentação mais adequada e a prática de atividade física".

Quanto antes esses cuidados forem colocados em prática, maior será a expectativa de vida da mulher. "Não dá para esperar chegar a uma determinada idade para se tratar, porque o organismo vai estar afetado. É preciso começar cedo", conclui o Dr. Bossemeyer.





Sexualidade

 
 
 
Retrato do Comportamento Sexual do Brasileiro



Retrato do Comportamento Sexual do Brasileiro

Ministério da Saúde no Brasil informa que menos da metade dos brasileiros usa camisinha em relações sexuais casuais, ou seja, relações sexuais de risco.
MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro.
Foram realizadas oito mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.
O Ministério da Saúde realizou pesquisa sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do País para fazer oito mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com o estudo, 77% dessa população (66,7 milhões) teve relações sexuais nos 12 meses que antecederam a pesquisa.

“Uma coisa nova, que surge, é a internet como espaço de encontro, o que vai exigir do governo novas estratégias, novas abordagens para lidar com essa realidade”, afirmou o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na apresentação do estudo, que contou com a participação do secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, e da diretora do Departamento de DST/AIDS do Ministério, Mariângela Simão. “Em sites de relacionamento, como o Orkut, blogs e outros espaços na rede mundial de computadores, o Ministério vai ter de entrar e levar informações, discutir, entrar em debates. Qual é a informação central? Não pode haver relacionamento sem uso de preservativo. O preservativo é a maneira mais segura de se prevenir a infecção com o vírus HIV”.

Temporão salientou que, a cada ano, há 33 mil novos casos de HIV no Brasil. “Um estudo recente mostra que, a cada dois casos diagnosticados que iniciaram o tratamento, existem cinco outros que não foram ainda diagnosticados”, observou, alertando sobre as mudanças de comportamento visualizadas a partir da pesquisa.

As principais diferenças de comportamento estão entre homens e mulheres. Entre eles, 13,2% tiveram mais de cinco parceiros casuais no ano anterior à pesquisa; entre elas, esse índice é três vezes menor (4,1%). 10% deles tiveram, pelo menos, um parceiro do mesmo sexo na vida, enquanto só 5,2% delas já fizeram sexo com outras mulheres. A vida sexual deles também começa mais cedo – 36,9% deles tiveram relações sexuais antes dos 15 anos; entre elas, esse índice cai para menos da metade, 17%. A pesquisa traz ainda recortes por escolaridade e região. Nesses dois casos, não há diferenças estatísticas relevantes.

“Temos de redobrar a disseminação de informação, a educação, a disponibilização gratuita de preservativos. O Ministério está comprando um bilhão de camisinhas, neste momento, para ampliar o acesso”, pontuou o ministro, sobre a prevenção ao HIV. “A pesquisa já levanta o alerta de que principalmente os mais jovens estão usando, e as pessoas de mais idade estão usando menos. Evidentemente, toda essa informação apurada a partir da pesquisa é um material fundamental para o Ministério poder rever suas políticas e suas estratégias no enfrentamento da doença.”

Temporão defendeu, ainda, que não se banalize a doença. “Isso é um risco sempre presente. À medida que você avança e conquista um patamar diferenciado no tratamento, com o uso do coquetel – o que melhora profundamente não só a sobrevida como a qualidade de vida –, há sempre um risco de banalização, de se pensar que essa doença é tratável e que basta tomar o remédio e está tudo bem”, disse o ministro. “Isso não é verdade. Nós sabemos que é muito melhor viver sem a doença do que com a doença.”

Indicadores de comportamento sexual da população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, por sexo (em%):

Indicador Homens Mulheres Total
Relações sexuais nos últimos 12 meses 81 73,7 77,3
Relações sexuais antes dos 15 anos 36,9 17 26,8
Mais de 10 parceiros na vida 40,1 10,9 25,3
Mais de 5 parceiros casuais no último ano 13,2 4,1 8,8
Relação sexual com pessoa do mesmo sexo, na vida 10 5,2 7,6
Pelo menos um parceiro fixo nos últimos 12 meses 84,2 89 86,5
Pelo menos um parceiro casual nos últimos 12 meses 36,8 18,5 27,9
Pelo menos um parceiro que conheceu pela internet nos últimos 12 meses 10,3 4,1 7,3
Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

SEXO PROTEGIDO – A pesquisa constatou, ainda, que quase metade da população (45,7%) faz uso consistente do preservativo com seus parceiros casuais (usou em todas as relações eventuais nos últimos 12 meses). As principais diferenças estão entre homens e mulheres e por faixa etária. Homens usam mais preservativos que as mulheres em todas as situações. Os jovens são os que mais fazem sexo protegido em relação aos mais velhos (veja texto anexo). A análise dos dados com recorte de região e de escolaridade não mostra diferenças significativas.

Uso do preservativo na população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, por sexo (em%):

Uso do preservativo (15 a 24 anos) Homens Mulheres Total
Na primeira relação sexual 63,8 57,6 60,9
Na última relação sexual dos últimos 12 meses 40,2 29,7 35,1
Na última relação sexual com parceiros casuais nos últimos 12 meses 65,1 45,5 58,8
Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros fixos 21,5 17,3 19,4
Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros casuais 51 34,6 45,7
Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008.
Uso do preservativo na população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, segundo faixa etária, em 2008 (em%):

Uso de preservativo 15-24 25-49 50-64 15-64 (total)
Na primeira relação sexual (15 a 24 anos) 60,9     -     - 60,9
Na última relação sexual dos últimos 12 meses 55 30,2 16,4 35,1
Na última relação sexual com parceiros casuais nos últimos 12 meses 67,8 54,4 37,9 58,8
Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com qualquer parceiro 32,6 17,2 10,5 20,6
Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros fixos 30,7 16,6 10 19,4
Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros casuais 49,6 44,6 32 45,7
Fonte: Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos, 2008

INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO – A população brasileira possui um elevado índice de conhecimento sobre as formas de infecção e de prevenção da AIDS – mais de 95% da população sabe que o uso do preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV. O conhecimento é maior entre pessoas de maior escolaridade. Mas mesmo entre aqueles com primário incompleto, o preservativo é bastante conhecido. Além disso, 90% dos brasileiros afirmaram saber que a AIDS ainda não tem cura. Não há diferenças relevantes sobre o conhecimento entre as regiões nem entre os sexos.

Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre as formas de transmissão do HIV, por escolaridade. Brasil, 2008:

Formas de transmissão Primário incompleto Primário completo e fundamental incompleto Fundamental completo Total
Sabe que uma pessoa com aparência saudável pode estar infectado pelo HIV 81,2 91,6 96,6 92
Acha que ter parceiro fiel e não infectado reduz o risco de transmissão do HIV 78,6 81,5 80,2 80,5
Sabe que o uso de preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV 95,2 96,9 96,9 96,6
Sabe que pode ser infectado ao compartilhar seringa 85,1 88,6 96 91,2
Sabe que pode ser infectado nas relações sexuais sem preservativo 92,2 95,9 96,8 95,7
Sabe que não que existe cura para a AIDS 90,6 93,1 95,3 93,6
Fonte: Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos, 2008

Esse é um dos índices mais elevados do mundo. Pesquisa realizada em 64 países indicou que 40% dos homens e 38% das mulheres de 15 a 24 anos tinham conhecimento exato sobre como evitar a transmissão do HIV. Além disso, dados do relatório da Assembleia Geral das Nações Unidas em HIV/AIDS (Ungass) de 2008 apontam que, no mundo, há diferenças importantes entre os sexos: pouco mais de 70% dos homens jovens sabem que usar preservativo é uma estratégia de prevenção eficaz contra a transmissão do HIV. Entre as mulheres, são apenas 55%.

MAIS EXPOSTOS – A comparação dos resultados da PCAP 2008 com os da mesma pesquisa realizada em 2004 acenderam o alerta para o Ministério da Saúde. O brasileiro tem feito mais sexo casual. Em 2004, 4% das pessoas haviam tido mais de cinco parceiros casuais no ano anterior. Em 2008, esse índice foi mais que o dobro, passando para 9,3%. Ao lado disso, o conhecimento sobre os riscos de se infectar com o HIV e sobre as formas de prevenção continuam altos. Mesmo assim, a pesquisa identificou uma tendência queda no uso do preservativo. Passou de 51,6% em todas as parcerias eventuais, em 2004, para 46,5% em 2008.

Indicadores de comportamento sexual da população sexualmente ativa, em 2004 e 2008 (em %):

Indicador 2004 2008
Relações sexuais nos últimos 12 meses 81,4 79
Relações sexuais antes dos 15 anos 25,2 27,7
Mais de 10 parceiros na vida 19,3 25,9
Mais de 5 parceiros casuais no último ano 4 9,3
Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 54 anos de idade, 2004; Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 54 anos sexualmente ativos, segundo o uso de preservativo, em 2004 e 2008: 

Indicador 2004 2008
Na primeira relação sexual (15 a 24 anos) 53,2 60,9
Na última relação sexual dos últimos 12 meses 38,4 36,8
Na última relação sexual com parceiros casuais nos últimos 12 meses 67 59,9
Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com qualquer parceiro 25,3 21,5
Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros fixos 24,9 20,3
Em todas as relações sexuais, nos últimos 12 meses, com parceiros casuais 51,5 46,5
Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 54 anos de idade, 2004; Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

PARCERIAS FIXAS E CASUAIS – Pela primeira vez, a PCAP analisou a ocorrência das relações casuais no mesmo período das relações fixas. De acordo com a pesquisa, 16% dos brasileiros traem – dos 43,9 milhões que viviam com companheiros(as), 7,1 milhões tiveram parceiros(as) eventuais, no mesmo período. São os homens os que mais traem: 21% (4,7 milhões). Já para as mulheres, esse índice é de 11% (1,8 milhão).

A pesquisa analisou também o uso do preservativo nas parcerias casuais fora da relação estável. O uso nessa situação é baixo. 63% não adotaram preservativo em todas as vezes que fizeram sexo com parceiro eventual. Entre os homens, o índice é de 57% e entre as mulheres 75%.

Parcerias casuais de quem vive com companheiros no último ano (em %)


% N

Homens  Mulheres  Total Homens  Mulheres   Total

Dentre os sexualmente ativos no ano
Vivem com companheiro 63% 68% 66% 21.888.461 21.985.459 43.873.920
Tem parceiro casual e vivem com companheiro 21% 11% 16% 4.673.452 2.404.832 7.078.284
Não usou preservativo em todas as relações casuais 57% 75% 63% 2.652.805 1.798.108 4.450.913
Não usou preservativo na última relação casual 49% 68% 56% 2.291.572 1.632.638 3.924.210
Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

O QUE PROMOVE O USO DO PRESERVATIVO – O Departamento de DST e AIDS – responsável pelo estudo – criou um modelo estatístico para analisar as informações da pesquisa e identificou quais são os principais fatores que impactam a adoção do preservativo. Gênero, acesso gratuito à camisinha e quantidade de parcerias casuais são as características mais importantes:
  • Homens têm 40% mais chance de usar camisinha que as mulheres.
  • Quanto mais jovem, maior a probabilidade de uso de preservativo (a cada ano, diminui 1% a chance de o indivíduo usar preservativo).
  • Quem teve mais de cinco parceiros casuais nos últimos 12 meses tem quase duas vezes mais chance de usar que os que não tiveram.
  • Quem já pegou preservativo de graça tem duas vezes mais chance de usar que aqueles que nunca pegaram.
A divisão por sexo mostra que alguns fatores têm impacto diferenciado sobre homens e mulheres. Entre eles, os “solteiros” têm quase quatro vezes mais chance de usar a camisinha que os com relações estáveis; os que já pegaram preservativo de graça têm 80% mais chance de usar que os que nunca pegaram. Entre as mulheres, as “solteiras” têm mais que o dobro de chance de usar que as “casadas”. As que já pegaram preservativo de graça têm mais que o dobro de chance de fazer sexo seguro que as que nunca pegaram:

Indicadores 15-24 25-49 50-64 15-64
Serviço de saúde 37,7 27 10,7 27,2
ONG 7,8 5,6 2,7 5,7
Escolas (dentre os que estudavam) 16,5 - - -
Pegou preservativo de graça pelo menos uma vez nos últimos 12 meses 41,4 28,6 11,6 29,2
Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

METODOLOGIA

A Pesquisa sobre Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e AIDS na População Brasileira de 15 a 64 anos foi realizada por técnicos do Ibope em todas as regiões do País em novembro de 2008, com oito mil entrevistados. A amostragem foi estratificada por macrorregião geográfica (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e situação urbano/rural. As características sociodemográficas apresentadas na pesquisa se assemelham às do Censo do IBGE: quase 49% eram homens; 53,3% tinham entre 25 e 49 anos; 42,6% tinham o nível de escolaridade fundamental completo; 46,3% declarou sua cor ou raça como parda e 38,9% como branca; em torno de 57% vivia com companheiro; 48,5% pertenciam à classe econômica C; quase 7% residiam na região Norte, 26,7% no Nordeste, 44,4% no Sudeste, 15,2% no Sul e 7% na região Centro-Oeste; grau de urbanização foi de quase 83%. A análise dos dados foi feita pela equipe técnica do Departamento de DST e AIDS do Ministério da Saúde, com o apoio do Centro de Informação Científica e Tecnológica (LIS/CICT) da Fundação Oswaldo Cruz.

http://www.gineco.com.br/comportamento-sexual-brasileiro/retrato-comportamento-sexual-brasileiro.html






 




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